A Diabetes Tipo 1 é uma condição crônica em que o pâncreas não produz insulina suficiente. Diferente da Diabetes Tipo 2, o Tipo 1 não está diretamente relacionado ao estilo de vida ou ao excesso de peso. É uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca as células produtoras de insulina no pâncreas. Isso resulta em níveis elevados de glicose no sangue, que precisam ser controlados de forma cuidadosa.
Os sintomas mais comuns da Diabetes Tipo 1 incluem sede excessiva, aumento da frequência urinária, fome constante, perda de peso inexplicada, fadiga e fraqueza. Pessoas com essa condição também podem apresentar alterações de humor, irritabilidade e visão turva.
O diagnóstico da Diabetes Tipo 1 envolve a realização de exames de sangue para medir os níveis de glicose no sangue em jejum e após a ingestão de uma solução de glicose. Além disso, exames de hemoglobina A1c e testes para a detecção de anticorpos específicos também são utilizados para confirmar o diagnóstico.
A causa exata da Diabetes Tipo 1 ainda é desconhecida, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais desempenhe um papel importante. A predisposição genética pode tornar uma pessoa mais suscetível à doença, e fatores ambientais, como infecções virais, podem desencadear a resposta autoimune que leva à destruição das células produtoras de insulina.
O tratamento da Diabetes Tipo 1 envolve o uso de insulina para controlar os níveis de glicose no sangue. A administração de insulina pode ser feita por injeções diárias ou através de uma bomba de insulina. Além disso, a monitorização regular da glicose no sangue é essencial para ajustar a dosagem de insulina e manter um bom controle da doença. Uma alimentação saudável e equilibrada, juntamente com a prática regular de exercícios físicos, também são importantes no manejo da Diabetes Tipo 1.
Dra. Érica Alves, médica especializada em Endocrinologia, dedicada ao cuidado e tratamento de pacientes com diabetes, obesidade e disfunções endócrinas.
