Estar acima do peso é um fator de risco para a diabetes tipo 2. No entanto, não é a única variável que deve ser levada em conta. O histórico familiar e a idade também podem ser fatores de risco.

Pessoas magras podem, sim, desenvolver diabetes. Por isso, é necessário ficar atento. Da mesma maneira, muitas pessoas com obesidade ou sobrepeso podem não desenvolver a doença. 

Os sintomas da diabetes não são claros. Por isso, é muito importante fazer seus exames de rotina adequadamente. Algumas pessoas podem desenvolver pré-diabetes, uma situação reversível que pode ser identificada no exame de sangue. Outras, tem sintomas como cansaço e sede excessiva. No geral, no entanto, essa é uma doença silenciosa – é importante conhecer os fatores de risco e buscar o diagnóstico.

Infelizmente, a resposta não é tão simples. Existem diferentes tipos de diabetes. A de tipo 1 é normalmente causada por fatores genéticos, ou outras causas – ainda desconhecidas. Já a diabetes tipo 2 pode ser causada pela associação de fatores genéticos ao estilo de vida do paciente.

Os doces, também, não são os únicos vilões. Estar acima do peso contribui para o risco de desenvolvimento da diabetes tipo 2. E uma dieta hipercalórica, independente da fonte de calorias, irá contribuir para o ganho de peso. 

No geral, ter uma alimentação saudável significa o mesmo para alguém com ou sem diabetes. Isso é, pouca gordura (especialmente saturada e trans), moderada em carboidratos e sal, incluindo cereais integrais, vegetais e frutas.

Comidas específicas para diabéticos normalmente não proporcionam nenhum benefício extra. Siga as indicações da equipe multidisciplinar – médicos, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos. 

Depende. Esses alimentos podem fazer parte do seu planejamento alimentar. A chave está na porção. Para saber quanto carboidrato você pode consumir, é fundamental consultar-se com uma equipe que inclua um endocrinologista e um nutricionista. Isso porque isso dependerá do controle que você faz, de como estão os níveis de glicose no seu sangue.

Em geral, cereais integrais, massa, arroz e vegetais como batatas, inhame, ervilha e milho podem ser incluídos nas refeições e petiscos. Sempre siga a orientação do seu médico. 

Calma. Essa é a principal preocupação das pessoas ao ouvir o diagnóstico. No entanto, doces e chocolates podem ser consumidos. Normalmente, eles estão aliados aos exercícios físicos no seu plano de dietas.

O importante, novamente, são as porções. Comer um pouco de doces em ocasiões especiais é permitido. Lembre-se de, nesses dias, focar suas refeições em opções mais saudáveis “equilibrando” o consumo dos doces.

Outra dica importante: nada de pular refeições. Quem convive com diabetes precisa, acima de tudo, de estrutura, planejamento e rotina em suas refeições. Seguindo as orientações médicas e tomando os cuidados necessários, não é preciso abrir mão de sua qualidade de vida. 

Não. Diabetes não é contagiosa. Isso porque as causas são associadas a fatores genéticos ou ao estilo de vida do paciente.

Não, mas entendemos a origem da confusão. Quando se tem diabetes, é importante prevenir doenças como resfriados ou até mesmo infecções na pele. Isso não se dá porque o paciente tem imunidade menor, mas, porque as complicações, associadas à diabetes, podem ser mais sérias. 

Não. Para a maioria dos pacientes, a diabetes tipo 2 é uma doença progressiva. Isso significa que, em seu início, é comum conseguir manter os níveis de glicose normais apenas com os medicamentos orais. Além, claro, do planejamento alimentar e atividades físicas.

No entanto, conforme a doença evolui, o organismo tem cada vez mais dificuldades para produzir insulina. Assim, a medicação oral pode passar a não ser o suficiente. É nesse momento que a insulina é inserida na terapia.

Isso não significa que o paciente fez algo errado ou falhou de alguma forma.

Não. O segredo para viver bem com diabetes está sempre no equilíbrio das porções. Frutas são, sim, muito saudáveis. Afinal, contém fibras, vitaminas e minerais. No entanto, a frutose é, também, um tipo de açúcar. Então, as porções corretas dependem do tipo de fruta, sua taxa de glicose no sangue, seu plano de refeições e outros fatores.

Frutas contém carboidratos, portanto devem ser contabilizadas no planejamento e nas contagens. Sua equipe multidisciplinar poderá informar melhor a quantidade, frequência e tipos de frutas que você pode comer.